Paciente do Hospital Zé Franco denunciou médico por violência obstétrica | Arquivo: Infonet |
De acordo com a advogada Fernanda de Barros, a mulher chegou à unidade hospitalar no último dia 14, mas o parto ocorreu na madrugada do dia 15. A paciente relatou à advogada que foi puxada pelo braço e levada nua da sala de pré-parto à sala de parto. Neste local, conforme a paciente, o médico retirou o bebê de maneira brusca com as próprias mãos, saiu e somente retornou momentos depois para fazer a retirada da placenta.
Ainda de acordo com relatos da paciente para a sua advogada, o sofrimento continuou durante a costura dos pontos, pois o médico teria iniciado o procedimento antes do efeito da anestesia. A paciente denunciou que sentiu a costura de 15 pontos e que logo depois desmaiou.
A advogada informou que em virtude do tratamento que recebeu, a mulher não consegue ficar de pé e andar sozinha. Ela também não consegue sentar e somente pode amamentar deitada. Para segurar o seu bebê, ela também precisa de auxílio de outras pessoas.
A paciente registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis em Nossa Senhora do Socorro. A defesa, que é formada pelos advogados Fernanda de Barros, Ângelo Santos e Jéssica Luana Lima, afirmou que acionou a superintendência do hospital e que denunciou o caso à Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE.
Fonte: SES