Mãe e padrasto de crianças mortas em lagoa confessam assassinatos

Mãe e padrasto de crianças mortas em lagoa confessam assassinatos | Foto Fan F1
Uma semana após populares encontrar os corpos de duas crianças, uma de cinco e outra de onze anos, em lagoa do Bairro Santa Maria, mãe e padrasto confessam ter assassinado as crianças.

Eles moravam com a mãe e o padrasto no bairro 17 de março e desapareceram no último dia 6 de novembro. Os irmãos foram encontrados dois dias depois na lagoa do Areal, próximo à ONG Ciras Raio de Sol.

De início, a suspeita era de que as crianças teriam sofrido um afogamento, mas, após a perícia oficial do Instituto de Criminalística e a confirmação de peritos médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML), foi possível confirmar que as crianças haviam sido mortas, inclusive, os corpos tinham sinais de espancamento. O IML detectou várias lesões e a evolução para politraumatismo.

Após uma semana de investigação e muita conversa com o casal, o delegado responsável pelo caso, Mário Leony, ouviu a confissão da boca da mãe das crianças. Segundo ela, o companheiro teria levado as crianças até a lagoa do Areal para matá-las. E lá mesmo teria se livrado dos corpos, jogando-os na lagoa.

Informações de vizinhos, inclusive com denúncias feitas no Conselho Tutelar, dão conta da crueldade com que a mãe tratava a garota de 11 anos. Um histórico extenso de maus tratos, espancamentos constantes e muita hostilidade. Um desses vizinhos afirma que, certa vez, a mãe queimou a mão da garota pelo simples fato de ela estar mexendo nas panelas em cima do fogão. O fato é que a menina vivia perambulando pelas ruas do bairro e fazia de tudo para não voltar para a residência em que morava.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiu a prisão temporária do casal por 30 dias e trabalhará para convertê-la em prisão preventiva. Mais detalhes sobre o caso serão apresentados à imprensa em uma coletiva que acontece nesta segunda-feira, às 8h30, na Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE).

Por Diego Rios

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