UFS criou grupo de trabalho, mas não vê possibilidade de implantação de banca imediatamente (Foto: Arquivo/Portal Infonet) |
A estudante Rafaelle da Silva Pereira, responsável pela comunicação social do Coletivo de Estudantes, destaca a possibilidade dessa banca de aferição ser constituída ainda neste ano para atuar nas vagas que serão abertas no segundo semestre. Mas a assessoria de imprensa da Universidade Federal de Sergipe ressaltou que há questões pendentes que impedem a implantação imediata dessa banca, que terá a competência de avaliar a autenticidade da autodeclaração dos candidatos cotistas quanto à etnia.
Na ótica do Coletivo de Estudantes, a UFS tem prazo até a próxima segunda-feira, 6, para dar respostas ao Ministério Público Federal sobre a implementação da comissão da banca de aferição de autodeclaração étnico-racial em todas as seleções de estudantes com cotas raciais, seja para ingresso de estudantes que disputam vagas em cursos da graduação, da pós-graduação, mestrado ou doutorado. Conforme o Coletivo, a recomendação foi expedida no dia 25 de novembro do ano passado pela procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Martha Carvalho Dias de Figueiredo, do Ministério Público Federal em Sergipe.
A assessoria de imprensa da UFS assegurou que o grupo de trabalho já está debatendo a questão, mas não detalhou como é feito o procedimento para avaliar as autodeclarações apresentadas pelos candidatos cotistas pela etnia.
Por Cassia Santana