Todas as tartarugas que foram atacadas pertencem a espécie das olivas. (Foto: Projeto Tamar) |
De acordo com dados do Tamar, todos os óbitos foram de tartarugas fêmeas e quatro delas foram atacadas neste mês de dezembro. Segundo Fábio Lira, biólogo do Tamar, a orientação para evitar os ataques é não manter os cães a solta. “Os proprietários dos cães não devem deixar que os cães andem soltos. A gente conversa com eles e pedimos para que os cães fiquem presos. E quando forem sair que vá acompanhado com seu proprietário, pois uma vez que eles aprendem a atacar as tartarugas, é difícil alterar esse hábito. E eles inclusive passam para outros”, diz Fábio.
Apesar das orientações, há dificuldade também por conta dos animais em situação de rua. “Quando esses animais percebem outro animal, muitas vezes eles atacam. Tem alguns mais específicos, como animais em situação de abandono, com fome, que podem atacar para se alimentar. Essa situação da predação é algo complexa de ser trabalhada com animais de rua”, destaca o biólogo.
Até o momento, os ataques foram registrados nas localidades do Pontal da Ilha (Barra dos Coqueiros), Praia dos Náufragos (Aracaju), Ponta dos Mangues (Pacatuba), Praia da Caueira (Itaporanga D’Ajuda) e Praia do Saco (Estância).
Por Milton Filho e Aisla Vasconcelos
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