Rodoviários fazem novo protesto em Aracaju; trânsito está bloqueado

O trânsito está bloqueado na região (Foto: Instagram Aracaju Agora Notícias)
Os rodoviários estão realizando uma nova manifestação na tarde desta sexta-feira, 26, entre a Avenida Barão de Maruim e Rua Lagarto, no Bairro São José. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju (SMTT), informou que o trânsito está bloqueado neste trecho. A última paralisação aconteceu na sexta-feira, 19, em avenidas e terminais de integração.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Aracaju (Sinttra), Miguel Belarmino, o protesto não tem nenhuma relação com o sindicato e o presidente também diz não entender a realização da manifestação já que, nesta sexta-feira, um novo acordo foi feito no Ministério Público do Trabalho (MPT) em que o ticket alimentação voltará a ser pago aos rodoviários a partir de março. “Nós retomamos o que passamos um ano sem ter, como o ticket alimentação e o plano de saúde”, declara.

Setransp
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp) informou que mesmo com o acordo firmado no MPT, os manifestantes estão parando os ônibus, furando pneus e impedindo a circulação do transporte público na região do Centro da cidade.

O Setransp acrescentou ainda que estará acionando a justiça quanto ao crime de dano contra a concessionária de serviço público e por desobediência a ordem judicial paralisando o serviço essencial em momento de pandemia.

O sindicato ainda relembrou que, na última segunda-feira, 22, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho Fábio Tulio confirmou a decisão liminar proibindo a paralisação do sistema de transporte público coletivo que é um serviço essencial, sob pena de multa de R$ 65 mil ao dia àqueles que estiveram mobilizando tal ação.

Prejuízos

Segundo o Setransp, só na última paralisação após assembleia dos rodoviários, as empresas tiveram um saldo negativo de 243 ônibus danificados com os atos de vandalismo que destruíram pneus e vidraças, acumulando mais um custo, que chega em quase R$ 100 mil para os reparos. Apesar dos acordos trabalhistas firmados, mais uma vez, manifestantes voltaram a causar transtornos aos passageiros, impedindo o direito de ir e vir.

Por Isabella Vieira e Aisla Vasconcelos


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