Suspeitos escolhiam as vítimas que tinham ações indenizatórias em andamento. (Foto: SSP/SE) |
Conforme explicou o delegado Matheus Cardillo, os criminosos, após acessar os bancos de dados de tribunais de justiça dos estados, escolhiam as suas vítimas, que possuíam ações indenizatórias em andamento, e passavam a apresentar supostas propostas de acordos para pagamento dos valores pleiteados judicialmente, que variavam de R$ 200 a R$ 600 mil, condicionando a liberação da falsa indenização ao pagamentos de taxas e emolumentos.“Uma das vítimas realizou transferências que totalizaram aproximadamente R$ 50 mil , por ser induzida, mediante a fraude praticada, a acreditar que o dinheiro seria destinado ao pagamento de débitos tributários”, detalhou o delegado.
Os autores, ainda, utilizavam-se de documentos falsos, e passavam-se por advogados de grandes escritórios do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Eles apresentavam papéis timbrados de diferentes órgãos públicos e parte do grupo afirmava ser oficial de justiça, servidores da Receita Federal, do Banco Central, dentre outras instituições”, complementou o delegado.Durante as investigações, constatou-se a atuação em âmbito nacional do grupo, bem como que os integrantes da organização criminosa encontram-se presos preventivamente em decorrência da prática de outros delitos de estelionato, em São Paulo (SP).
O procedimento foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para adoção das providências legais aplicáveis ao caso, com representação policial pela reparação dos prejuízos causados às vítimas, a partir dos valores e bens bloqueados judicialmente que são provenientes das práticas criminosas.
Fonte: SSP/SE
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