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| Eles denunciam que há má distribuição das vagas (Foto: Freepik) |
Segundo a estudante do curso de Letras-Inglês da UFS, Nathalie Gomes, vários estudantes de rotas diferentes do município de Socorro tem sido prejudicados. Ela conta que não chegou a ser selecionada, mesmo atendendo a todos os critérios previstos pelo edital, porque a rota dela, rota 2, é a que mais tem demanda, e apenas 40 vagas foram ofertadas. Em contrapartida, na rota 12, 80 vagas foram disponibilizada e apenas uma pessoa foi selecionada para utilizar o transporte.
“Desde o resultado preliminar, pedimos para eles remanejaram essas vagas e rotas, mas nada é feito. Foram dezenas e dezenas de recursos, é estranho que ninguém seja atendido ou receba um feedback após tanta solicitação”, explica a estudante.
Outra preocupação dos estudantes é a falta de transporte escolar no turno vespertino e a falta de acessibilidade desses ônibus. Antônio Soares Junior é estudante do curso de Ciências Biológicas da UFS e contou ao Portal Infonet, que apesar de ter sido selecionado, está sem ir às aulas por que não há transporte na rota 2 para o turno em que ele estuda.
“Eu fui aprovado no processo seletivo, mas meu curso é a tarde e não tem nenhum ônibus fazendo a rota onde moro. Já mandei e-mail para Prefeitura explicando o meu caso, mas ninguém me respondeu. Além disso, sou cadeirante e o que me preocupa é a acessibilidade. Até onde sei, apenas alguns ônibus tem elevador e outros não”, conta.
Processo seletivo
No dia 14 de janeiro, a Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro abriu edital que definia os critérios para ser aprovado no processo seletivo do transporte público, onde ditava o período de inscrição, bem como a quantidade de vagas distribuídas entre as 15 rotas que ligavam o município às universidades particulares e pública.
Mas, segundo os estudantes, quando o resultado do processo seletivo foi publicado no último dia 7 de fevereiro, algumas rotas tiveram todas as suas vagas preenchidas e outras não. “Algumas rotas que vão para as particulares nem enchem a demanda. Aquelas que tem mais demanda são da UFS mesmo. Ao fazer o levantamento através do resultado, dá para notar quais lotam, quais não chegam perto de encher e essa 12 que só tem um”, explica Nathalia.
A estudante conta ainda que entrou em contato com a Prefeitura, que informou que faria o remanejamento das vagas, mas até o momento nada foi feito e os alunos continuam sem acesso ao transporte.
Por Luana Maria e Verlane Estácio
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