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| Foto: Ascom FPI/SE |
Dentre as irregularidades encontradas no local, está o despejo dos dejetos do mercado em uma lagoa, que fica em frente ao mercado, sem qualquer tipo de tratamento, foi uma dela. “O acúmulo de resíduos sem tratamento contamina o solo, os lençóis freáticos e também os corpos hídricos que fazem parte da Bacia Hidrográfica do São Francisco”, explicou o presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Maciel Oliveira.
A equipe Abate – da FPI – também constatou que não há rede elétrica que possa sustentar o uso de freezer dentro do mercado. “Não existe pia, lavatório para mãos e nem para limpeza do mercado. Há deficiência de tudo”, relatou a coordenadora da equipe Abate, Salete Dezen.
No local, a FPI identificou que as carnes são expostas diretamente sobre as bancas e que há acúmulo de sujeiras no chão. Os fiscais também constataram a circulação de cachorros dentro do espaço, ferrugem nos ganchos onde as carnes são penduradas e a presença de gorduras e danos nas mesas de corte.
Obras
A FPI explicou que devido a uma decisão judicial, que ordenou o município a fazer adequações sanitárias no local, o mercado está passando por obras. No entanto, a equipe Abate constatou que as atividades que estão sendo feitas não são de adequação sanitária, mas apenas de reparos. Segundo a FPI, não existe projeto para as obras de adequação sanitária e nem licença ambiental para execução delas.
A visita ao mercado público de Japoatã foi acompanhada pelo promotor de Justiça que atua no município. O relatório da equipe Abate com todos os detalhes da fiscalização será encaminhado ao Ministério Público Estadual para as devidas providências.
Com informações da FPI/SE
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