Foto: Sintect/SE |
De acordo com o sindicato, a decisão de adesão à greve está relacionada com a resistência do Governo Federal em permitir que esses servidores recebam parte do lucro que foi acumulado pelos Correios durante o período de pandemia. O indicativo de greve já havia sido aprovado anteriormente em uma assembleia realizada em julho, mas foi reafirmado nesta terça-feira.
O secretário geral do Sintect/SE, Jean Marcel, conta que o governo não estipulou de fato quando a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será paga aos trabalhadores. Segundo ele, o governo ignora na hora de negociar com a categoria o lucro que a empresa acumulou nos últimos anos.
“Em nenhuma rodada de negociação o governo Bolsonaro mostrou vontade de negociar. O que ele apresentou foi manutenção da retirada de direitos e nenhum ganho nem em termos econômicos, nem em termos de direitos ou cláusulas sociais. Ou seja, é uma negociação de mentira, pois provavelmente ele vai ao dissídio para tentar dar migalhas aos trabalhadores desta grande empresa pública, lucrativa e muito importante para o Brasil”, afirma Jean Marcel.
Conforme informou o Sintect/SE, a proposta ofertada pelo governo acerca da atualização salarial não chega ao Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC) e, por isso, a categoria está insatisfeita. “Os trabalhadores dos Correios estão insatisfeitos, cansados de tanta perda de direitos, sobrecarga de trabalho e nenhum reconhecimento pelo esforço diário para cumprir metas enlouquecedoras”, afirma o sindicato.
Com informações do SINTECT/SE
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